Prestes a lançar “Suffragette“, longa que contará a história do início do movimento feminista no Reino Unido, a atriz Meryl Streep causou polêmica em entrevista à revista Time Out.

Meryl foi questionada várias vezes sobre o machismo e sexismo presente em Hollywood. Entre várias perguntas, a que chamou mais a atenção de várias pessoas foi se ela era uma feminista. Eu sou uma humanista, sou a favor do equilíbrio perfeito, respondeu.

A atriz revelou também que se irrita quando perguntam porque ela escolhe papéis de personagens fortes, coisa que não costumam perguntar para os homens. Segundo ela, eles deveriam se inteirar mais das situações.

Os homens deviam olhar para o mundo como se algo estivesse errado quando suas vozes predominam. Eles deviam sentir isso. As pessoas em agências e estúdios, assim como em conselhos parentais, precisam olhar em volta das mesas e para as pessoas que tomam decisões e sentir que algo está errado se metade dos seus participantes não são mulheres. Nossos gostos são diferentes, o que valorizamos é diferente. Não melhor, só diferente, declarou.

Para finalizar, a repórter questiona se ela se sentia incomodada por saber que seu salário era menor do que de colegas de profissão homens. Irônica, Meryl responde: Oh querida, por que você imaginaria uma coisa dessas?.

No filme “Suffragette”, que estreia no Reino Unido dia 12 de outubro, Meryl interpreta a ativista política Emmeline Pankhurst participando de um dos primeiros movimentos de luta pelos direitos das mulheres. Helena Bonham Carter e Brendan Gleeson completam o elenco.