Deadpool é o herói, ops… o anti-herói que você é obrigado a não levar a sério. O filme, lançado hoje (11), mostrou uma Fox que finalmente acertou em uma adaptação dos quadrinhos, e também, o ator Ryan Reynolds comprovou que todo mundo merece uma segunda chance.

Sua primeira aparição como o personagem foi em “X-Men Origens: Wolverine“, de 2009, e até sair o primeiro trailer do longa, muita gente não estava botando fé nessa nova produção, pensando que seria mais uma tentativa fail da Fox. Mas podemos dizer que em seu primeiro longa-metragem, o diretor Tim Miller, tá de parabéns.

A história principal do filme você já deve ter visto nos tão divulgados trailers: o bad boy Wade Wilson (Ryan Reynolds) tem câncer terminal e para tentar se curar ele terá que se alistar em um misterioso programa clandestino para substituir os genes de uma pessoa até que uma mutação em seu DNA aconteça. Mas no processo de Wade, apesar de eliminar o câncer, sua pele vira uma versão piorada do Freddy Krueger e ele é obrigado a criar um uniforme para partir atrás do responsável por sua deformação e conseguir uma vingancinha básica.

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Com uma ordem não-linear, a cada cena o personagem explica seus passos, jogando referências de todos os estúdios e, lógico, dos próprios X-Mens, sem medo nenhum de ser politicamente incorreto. Afinal, correto é uma palavra que não existe no dicionário de Deadpool, definitivamente.

O herói Colossus é um ponto fraco do filme. O personagem foi feito por computação gráfica e o resultado visual, comparando com grandes produções de hoje em dia, foi abaixo do esperado. Já sua companheira, Míssil Megasônico Adolescente, aparece poucas vezes mas com um ótimo visual. Ah, e não podemos esquecer da brasileira Morena Baccarin, namorada de Deadpool, que deixará muitos meninos (e algumas meninas, claro) com um calorzinho no cinema.

deadpool uniformeE o uniforme? Esse é um dos elementos que mais se destaca no longa. Depois de duas tentativas de criar uma roupa para se disfarçar, Deadpool aparece magicamente com o melhor uniforme do cinema, prontinho para ser sujado com muito sangue.

Segundo o próprio diretor, a ideia era fazer uma roupa que fosse possível ver o rosto e a interpretação de Ryan, que revelou ter chorado de emoção ao ver o uniforme pela primeira vez.

Podemos dizer que essa é a adaptação MAIS FIEL de um personagem já feita no universo Marvel. O que se passa na tela é exatamente o que é apresentado nas páginas dos quadrinhos. Independente do momento, Deadpool não perde tempo para uma boa piada – que funcionam em praticamente 90% do filme – enquanto arranca a cabeça de uma pessoa ou rasga sua barriga.

Resumindo: “Deadpool” é o filme que você (fã) queria ver!