Stefani Joanne Angelina Germanotta, conhecida mundialmente por Lady Gaga, lançou na última sexta-feira (21) seu mais recente trabalho, “Joanne”. O título do álbum por si só já traz uma forte mensagem, sendo uma homenagem à tia paterna da cantora que faleceu aos 19 anos após lutar contra a doença lúpus.
Desde o lançamento do carro-chefe “Perfect Illusion”, muitas expectativas foram criadas em cima do álbum, afinal de contas, todos estavam aguardando aquele disco pop que quebraria todos os recordes de vendas e ocuparia as primeiras posições em todas as listas imagináveis, mas o single já deixou claro que aquela Lady Gaga que vimos em “The Fame” não estaria presente agora.
“Diamond Heart”, primeira faixa, chega com uma mensagem forte onde a cantora diz que não é perfeita, mas tem um coração de diamante. Uma canção poderosa, com um toque de rock e uma voz totalmente limpa.
O álbum segue com batida contagiante de “A-YO”, o próximo single de Gaga, que já havia sido apresentada na Drive Bar Tour, assim como “Sinner’s Prayer” e a balada “Million Reasons”. A música é a mais animadinha do disco, bem country, dançante e com um instrumental de guitarra excelente!
“Joanne“, a faixa que dá nome ao álbum, reforça a mensagem que Lady Gaga queria passar sobre como a perda de sua tia Joanne – que morreu de Lúpus – afetou sua família, em especial seu pai. É a hora que a gente para e se emociona.
“John Wayne” e “Dancin’ In Circles” se tornaram as queridinhas do álbum e dificilmente elas não estarão entre as preferidas dos ouvintes. “Come to Mama” mais se parece uma mensagem para os fãs espalhando uma mensagem de amor, dizendo que podem contar com a Mama Gaga. A pegada da faixa lembra muito canções dos anos 80/90.
A balada “Angel Down” dispensa comentários, ao ouvir a música ficamos com a sensação de que ela se encaixaria perfeitamente em uma trilha sonora de algum filme. Ao fechar os olhos e escutá-la, criaremos uma cena em nossas mentes. Dizem ser uma homenagem da cantora às vítimas do atentado na boate Pulse em Orlando neste ano.
“Hey Girl” sem sombra de dúvida foi a que mais gerou expectativas, afinal de contas, quem estava esperando uma participação da Florence Welch em um álbum da Lady Gaga? Talvez por esse motivo a faixa tenha decepcionado, por não ser aquele hit que estávamos esperando, mas não deixando de ser um dueto impecável e bem trabalhado.
No processo criativo desse álbum, Gaga chamou um verdadeiro batalhão de grandes nomes da música alternativa como Kevin Parker, do Tame Impala, Josh Homme, Father John Misty, Beck e os produtores Mark Ronson (Bruno Mars e Amy Winehouse), Bloodpop (Britney Spears e Grimes), além do conhecido RedOne.
Obviamente resultado não poderia ser outro, “Joanne” é um álbum excelente, não supera Born This Way, o queridinho de todos, mas com certeza chegou para nos dizer que Lady Gaga é capaz de nos surpreender.
A Mother Monster definitivamente não vai aceitar cair no marasmo e viver de charts. Gaga se declarou fiel à sua música e talento, sendo capaz de nos mostrar que esse não era o momento de um álbum pop comercial e sim o momento de lançar um álbum mais íntimo, trabalhado nos detalhes e que com certeza renderá ótimos frutos à carreira da cantora.
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