Justin Bieber começa o seu mais recente álbum pedindo encarecidamente para marcarem as suas palavras. Seria essa a melhor maneira de começar o “Purpose”? Sim! O álbum é a versão melhorada (e bota melhorada nisso) do “Journals”, e não deixou a desejar. Com letras sobre romance do início ao fim, as composições presentes nele quase contam uma história de amor.
A primeira música, “Mark My Words” caiu como uma luva para introdução do álbum. Ela tem voz em primeiro plano e em segundo plano, formando a melodia, voz também. Seria o primeiro parágrafo da música uma declaração para fãs?
Em “I’ll Show You“, ouvimos o som familiar do Journals com um pouco mais de sofisticação a lá Kanye West ou Drake. A letra da música é tocante, Justin fala sobre a fama, sobre a sua vida e sobre como é difícil viver enquanto o mundo te pressiona. Ele não pensa duas vezes antes de dizer que sabe o que está fazendo e que só ele sabe o que acontece.
A queridinha “What Do You Mean” é a terceira música do álbum e é onde ele realmente começa. Bieber é mestre em fazer músicas onde ele conversa diretamente com a pessoa que cita. A melodia é gostosa e arrasou tanto os charts quanto as pistas de dança. Esse foi o primeiro single da nova era, lançado em agosto desse ano. A faixa ganhou #1 em vários países e o clipe já tem mais de 320 milhões de visualizações.
“Sorry” é a quarta música do Purpose. Ela foi lançada no dia 23 de outubro desse ano e a melodia lembra um pouco sons latinos, misturada com o estilo hip-hop/pop do álbum, claro. O single ficou entre os quinze primeiros em 19 países. É uma das mais dançantes do álbum e é realmente muito boa.
“Love Yourself” tem cara de hit. Ela lembra um pouco uma parceria entre One Direction e Ed Sheeran, com a melodia lenta do início ao fim. Na letra, Justin diz que ele seguiu em frente e que a pessoa deveria fazer o mesmo. Só eu que senti um cheirinho de indireta?
A sexta é “Company“. O ponto forte dela é a batida e dá pra ouvir aquela inspiração em instrumentos usados por sua amiga Halsey em seu álbum de estreia. A música é envolvente e vai estar na setlist de muitas baladas ao redor do mundo.
A sessão de feats com álbum começa com “No Pressure“, música de Justin com Big Sean. Ela é mais lenta, com toque de hip hop, e quando Big Sean começa a cantar, percebemos que não seria metade do que é sem ele.
A segunda parceria do álbum é com Travis Scott, na música “No Sense“. É um pouco mais animada que a “No Pressure“, mas não chega a ser uma música de balada. O álbum tem bem menos pop do que muitos imaginavam e pra falar a verdade, é bem parecida com a anterior, exceto quanto Travis Scott começa a cantar, que a melodia muda.
“The Feeling“, com Halsey e nona do Purpose, tem mais o estilo do álbum da cantora do que do Bieber. Ela começa cantando no refrão e lembra aqueles hits chiclete do passado que nós amamos tanto.
A décima, “Life is Worth Living“, parece as músicas que o cantor fazia no passado. Com voz e piano, ela é uma das favoritas e uma das que eu mais gostei, dessas que não dá pra imaginar o álbum sem. A letra parece um apelo positivo, como se ele estivesse, finalmente, aproveitando tudo que está vivendo e se aceitando da melhor maneira possível.
“Where Are U Now” comeca com efeitos de repeticão, passa para voz, os efeitos voltam em partes da música que ficariam bem melhores sem ele. Ela foi lançada antecipadamente e é a décima primeira do álbum.
“Children” é uma música inspiradora. A ideia de colocar uma faixa mais reflexiva com batida e no meio do álbum foi genial. Qualquer pessoa que ouvir o ele inteiro irá, quase que obrigatoriamente, ouvi-la e refletir sobre a mensagem passada nela.
“Purpose“, faixa-título do álbum é a décima terceira e é, talvez, a mais romântica. Justin abre seu coração com voz e piano. A música é linda e lembra um pouco uma versão madura de “U Smile”. No final, o cantor lê um texto motivador e diz que é naquilo que ele acredita.
“Been You” segue o mesmo estilo de todas com inspiração em hip hop, mas consegue ser melhor que as outras. Dá pra imaginar o clipe dessa música. A melodia lembra a parceria de Justin com Nicki Minaj, “Beauty and a Beat”.
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“Get Used To It” é animada, com o refrão sem a batida presente nos versos. A letra é chiclete e romântica, com frases melosas que ninguém esperaria ouvir Justin cantar nesse álbum. A décima sexta, “We Are“, tem feat com Nas e lembra músicas do rapper Drake. Ela é uma das poucas com batidas de puro hip hop, sem muito pop misturado.
“Trust“, décima sétima, tem o estilo Journals. A melodia tem um piano que se sobressai e faz toda a diferença. A música tem uma letra romântica e uma batida gostosa.
“All In It” começa com violão e piano, é uma das músicas que tem mais efeito de voz leve e instrumentos misturados, um pouco em cada parte. Ela chamaria mais atençao se tivesse em outro lugar da tracklist, acho que vai ser um sucesso desperdiçado, apesar de ter mais coisa junta do que deveria.
Ouvir o álbum sem parar é bem cansativo, tem muitas músicas que não precisavam de tanto efeito, apesar disso, o “Purpose” é melhor que o “Journals” e tem uma pegada mais pop. Valeu o esforço do Justin.
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