Depois de muito tempo sem lançar nada, Selena Gomez está de volta com Revival. O álbum foi lançado no dia 9 de outubro e conta com parceria de A$ap Rocky em uma das músicas. Confesso que não estava esperando tanto, mas realmente surpreendeu.
A variedade contrastante de ritmos, que poderia não ficar tão interessante, acabou sendo um grande ponto positivo! As ordem escolhida para as faixas, faz com a sonoridade soe maravilhosamente combinado e integrado quando ouvido por completo, normalmente algo difícil de acontecer.
“Revival“, música que dá nome ao álbum, conta com uma introdução. Uma inovação, quando se trata de Selena Gomez, se formos lembrar de seus lançamentos antigos. Com isso é possível perceber que este é um trabalho muito mais maduro do que os anteriores, não só na musicalidade em si, mas na postura da própria cantora, que parece estar levando mais a sério a divulgação e está decidida a falar tudo que todos sempre quiseram saber sobre o relacionamento com ex-namorado Justin Bieber. A segunda música, “Kill Em With Kindness” é dessas que não dá para ter dúvidas de que vai tocar em todas as baladas. Um ritmo dançante muito gostoso e pouca letra, ou seja, os DJ’s vão adorar.
Por falar em Justin Bieber, existem vários rumores de que a quinta música do álbum, “Sober”, é para o cantor. Em um trecho Gomez canta: “Você não sabe me amar quando está sóbrio”. O single “Good For You”, que conta com a participação de A$ap Rocky, tem toques de hip-hop e é, ao mesmo, uma música romântica. Nele, Selena canta sobre querer ser tudo aquilo que seu amado merece. A terceira música do álbum, “Hands to Myself”, começa lenta e tem um refrão dançante, é uma faixa muito gostosa de ouvir, praticamente só voz e batida.
“Perfect” é lenta e tem aquele toque de trilha sonora que todo mundo ama. Ela é a décima quarta do álbum. Tem um toque levemente alternativo que faz você não querer parar de ouvir. Selena solta a voz em “Camouflage”, sétima música, que começa com piano e lembra o antigo estilo de Miley Cyrus.
Uma música que com certeza vai ter um futuro, digamos que, produtivo, é “Nobody”. Ela é meio R&B, com um toque lento, um tipo de música considerada perfeita para a hora da “relaxada” na balada.
O segundo single, “Same Old Love”, com vocais da queridíssima Charli XCX, se parece mais com uma música pop alternativa, um estilo quase que completamente diferente da décima quinta música, “Outta My Hands (Loco)”, que é quase que totalmente pop e em alguns trechos, dá pra lembrar de sons antigos da cantora colombiana Shakira.
“Me & The Rhythm” leva a sério o significado do título. No dia 2 desse mês, a música foi lançada como single promocional do álbum e é boa para a balada. “Survivors” é a minha preferida até agora. Ela tem um ritmo leve e envolvente do início ao fim, aumentando a batida no refrão. Lembra muito o estilo de música que está em alta agora. A décima segunda “Me & My Girls” é uma delícia, começa com um ritmo e a vai aumentando a batida. O refrão lembra muito músicas indianas ou árabes, talvez tenha até um pouco de referência rolando.
“Body Heat” também é envolvente e lembra um pouco as músicas da Jenifer Lopez por causa do toquinho de ritmo latino. É gostosa e com certeza as baladas vão adotar. “Rise”, a décima primeira, é lenta, um pouco parecida com o ritmo de “Camouflage”. A música “Cologne”, na minha opinião, é a que mais lembra os antigos trabalhos da Selena, com pontos altos no refrão e o ritmo diminuindo nos outros versos.
Revival é, sem dúvidas, o melhor lançamento de Selena Gomez. Ela conseguiu voltar e deixar os críticos de boca aberta. A única coisa que poderia ter mudado, é a mistura de ritmos no meio do álbum. Às vezes, você fica com uma sensação boa de estar ouvindo as músicas com o ritmo lento e gostoso, quando, de repente, começa uma batida dançante e “estrangeira”. De resto, Selena, você está de parabéns.
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