Mãe, essa criatura maravilhosa que nos ajuda a construir nosso caráter, que nos ensina os primeiros passos, não só os da caminhada literal, mas os primeiros passos da ética, da responsabilidade, os primeiros passos da construção do nosso futuro. Mãe é quem está ali sempre presente, nos momentos difíceis e nas alegrias, é quem sempre vai te ligar com preocupação e puxar sua orelha em alguns momentos. É quem vai te incentivar a enfrentar desafios e quem vai te abraçar quando você pensar que foi tudo por água a baixo. Não poderíamos deixar de homenagear e agradecer a essas criaturas maravilhosas.
Mas espera… depois de ler tudo isso você ainda acha que mãe é apenas aquela que nos gera em seu ventre? Ora, está muito enganado. Ser mãe é um conceito que não se define por gênero ou um acontecimento específico. Ser mãe é algo que se define pelo amor e dedicação de uma vida inteira.
Separamos alguns filmes com todos os tipos de mães que podemos encontrar, inclusive daqueles tipos que muitas vezes são esquecidos nessa data. Confere aí e se der tempo chama a família pra assistir algum.
Que mãe que não correu para a avó dos seus filhos na hora do desespero que atire a primeira pedra! Afinal vó é mãe duas vezes, não é o que dizem? No filme Ela é a Poderosa isso não foi diferente. Sem saber o que fazer com sua filha problemática Rachel (Lindsay Lohan), Lilly (Felicity Huffman) decide de uma vez por todas levar a garota para sua mãe, Georgia (Jane Fonda). Diferente de todas as avós, Georgia é uma mulher extremamente inflexível, que não abaixa a cabeça pra ninguém e segue regras rígidas de moral, bons costumes e trabalho duro. Com a chegada de Rachel, a situação começa a ficar complicada na pequena cidade da avó e cabe a ela tomar o lugar da mãe e decidir o que fazer com a menina. This is the Georgia’s rule!
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Por vezes crianças criadas na casa de um pai separado, ou orfãs de mãe, acabam encontrando na Madrasta a figura materna ideal. No cinema vemos em “Lado a Lado” uma história realmente comovente em que a madrasta deve assumir a criação de seu enteado. Quando seus pais se separam, Anna e Ben tem que aprender a lhe dar com a nova madrasta Isabel (Julia Roberts). Isabel que é um renomada fotógrafa faz de tudo para agradar as crianças, mas a jovem Anna não facilita para a madrasta. A mãe das crianças Jackie (Susan Sarandon) é uma mulher bem presente, o que acaba acentuando ainda mais a aproximação de Anna e Ben de Isabel. Mas Jackie logo descobre que está com uma doença terminal, e a vida da família muda radicalmente. Lado a Lado teve seu lançamento em 1998 e mostra uma mãe que tem que partir, mas não sem antes mostrar aos filhos que eles podem ter mais de uma mãe e acima de tudo uma nova amiga, fazendo as crianças perceberem o verdadeiro valor de sua Madrasta.
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Independente da versão dos filmes do herói Homem-Aranha, a gente sabe que o Peter é um amor! O herói que já enfrentou os piores vilões, como Duende Verde e o Lagarto só para defender os cidadãos de NY e suas amadas Mary Jane/Gwen Stacy foi muito bem criado por seus tios Ben e May. Peter tem que lhe dar com a perda do tio Ben que era como um pai, mas ao seu lado permanece a “tiãe” de Peter, May, sempre buscando dar os melhores conselhos para as dúvidas e os dilemas do nosso herói. Tem como não amar essa tia toda especial? Assim como Peter milhares de pessoas são criadas por alguém da família, e claro, não podiam ficar de fora dessa homenagem.
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Uma mãe é bom? Imagine duas… Lançado em 2010, o filme “Minhas Mães e Meu Pai”, mostra em sua trama o casal Nic (Annette Bening) e Jules (Julianne Moore) que estão juntas há 20 anos. Através de inseminação artificial elas tiveram dois filhos, Joni (Mia Wasikowska) e Laser (Josh Hutcherson). Laser tem muita vontade de conhecer seu pai e como a irmã Joni fez 18 anos e pode requisitar informações sobre o doador e esperma, por pressão do irmão ela vai atrás de informações e encontra o pai Paul (Mark Rufalo). A descoberta por parte dos jovens acaba abalando as estruturas da família. Apesar dos problemas enfrentados na relação familiar durante a trama, temos uma resolução que retrata uma típica família, mas com duas mãezonas no comando. Tem como ser melhor?
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PREPARA O LENCINHO! No filme sueco “Patrik, Idade 1.5”, o casal gay Göran Skoogh (Gustaf Skarsgård) e Sven (Torkel Petersson) estão loucos para conseguir adotar um bebê e finalmente formar uma linda família. Apóis a aprovação do pedido de adoção, Göran – que tem uma filha adolescente que mora com a mãe – e seu marido começam a arrumar o quartinho do filho na esperança de que ele chegue o mais rápido possível. O problema é que seu país não concorda com a adoção por casais homossexuais e acaba não seguindo em frente na busca por um bebê, até que chega uma ficha de um garoto chamado Patrik (Thomas Ljungman), idade 1,5 ano. Quando o garoto chega em sua casa, eles percebem que o ponto na idade foi datilografada errada: ele tem 15 anos e é um adolescente criminoso e homofóbico. Mesmo com todas essas características, Göran não deixa de cuidar do garoto e acreditar que ele pode mudar. Um exemplo do que é o amor materno não é verdade? Independente de como seja o filho, sempre estarão lá! Agora me diz, você que tem dois pais não vai comemorar o dia das mães? Claro que vai né! Corre e vai dar um beijo nesses dois maezões!
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Tem quem ainda ache que função de criar o filho é apenas para mulheres. Gente, acorda que essa divisão de gêneros já não tá com nada, viu?! Homens solteiros ou viúvos, também podem ser carinhosos amorosos e criar um filho muito bem. Nesse filmaço clássico, de 1994, Forrest Gump – personagem que dá nome ao filme, vivido por Tom Hanks – com seu jeito atrapalhado e avoado, acaba interferindo e mudando a vida de todos ao seu redor, inclusive figuras históricas. Claro que não seria diferente com a sua própria filha, não é? Apesar de seus problemas, Forest cria a filha sozinho e apesar do filme não focar nesse relacionamento, pelo pouco que vemos dá pra ver que ele fez um ótimo trabalho. Afinal, um paizão desses ocupa o papel de pai e mãe e merece também nossas homenagens não é verdade?
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Ora essa, mãe é mãe, não tem essa de mãe de criação, mãe de coração, é mãe e pronto! Ou vai falar que Rosa Hubermann mãe da personagem Liesel Meminger em “A Menina Que Roubava Livros” pode ser considerada menos mãe que qualquer outra apenas por não ser biologicamente do mesmo sangue que a filha? Afinal, esse exemplo de mãezona xinga, bate, grita, manda mas tem uma quantidade de amor que não cabe dentro de si. Nesse que é um dos livros/filmes mais emocionantes, lógico que a figura materna é super forte. Não poderia ficar de fora da nossa lista!
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E por fim a mãe… só mãe! Ah Dona Hermínia, difícil não dar risadas com a senhora! A mãe do Garib, Juliano e da Marcelina não podia ficar de fora dessa lista, pois ela representa todos os tipos de mães e mais um pouco. Toda mãe tem um pouquinho de Dona Hermínia. Lógico que cada um tem seu jeito de criar, seu modo de pensar, mas vai dizer que você nunca ouviu um: “vai já pro banho!” ou “vou contar até três pra você aparecer na minha frente”. Quem cria se preocupa, se dedica e SE ESTRESSA! Ser mãe é padecer no paraíso, já ouviram isso né? Portanto, dê muito valor a figura materna que você tenha. Pois, apesar de todas as brigas, de todas as “chatices” são esses os exemplos que terão pra suas vidas e, inclusive…. irão repetir os mesmos bordões para seus filhos! Podem Apostar!!!
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E é nessa diversidade de mães que só temos que comemorar essa data toda especial, com aquelas pessoas que cuidam e dão tanto amor e carinho pra gente! A tradicional família brasileira, tão falada, é uma só, a nossa! E que cada um se orgulhe da família que tem!
A divisão e os títulos são meros rótulos, o que importa mesmo é o amor e dedicação. E isso não muda. Portanto, para as mamães de todos os tipos de famílias o Pizza de Ontem deseja um FELIZ DIA DAS MÃES!
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